Bandeira, Pano e engano.
J. Norinaldo.
Jamais queimarei minha Bandeira, pois teria eterna azia na
alma e uma mente conturbada, que mal me
fez a Pátria Amada a não ser me dar seu chão, para que eu plantasse o trigo e
nunca me faltasse o pão; a Pátria não escolhe os filhos como não escolhemos irmão.
Toda beleza que existe como a mais bela obra de arte e dela eu faço parte e é
claro como em qualquer canto, que você viva ou passe aqui não é um celeiro de
santo, é como a erva daninha que ninguém planta, mas nasce. Queimar a nossa
bandeira diminui o seu valor, falo aqui de quem queimou e não do que foi
queimado, veja quem será lembrado, quem queimou na história não fica rastro,
mas tremulará nos mastros o que vilipendiou. Quando nos mares da vida, longe de
tudo e do lar, feliz ficava ao avistar em outros mastros hasteada, a Bandeira
ora queimada como o lenço de uma mãe ao mundo sendo mostrado. Quem queimou
nossa bandeira, queimou apenas um pano, pois quem é brasileiro e ama este
torrão, nossa Bandeira tremula dentro do seu coração. Por não gostar de alguém
que não gosta de mim também, não queimo
sequer um trapo, não será qualquer farrapo que sério ou por brincadeira ou por
nada, me faça desonrar minha Bandeira Símbolo da minha Pátria Amada!
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