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terça-feira, 8 de novembro de 2016





I Dont' Love You.
J. Norinaldo.

Não! Eu não te amo! não quero ouvir lamúrias ou frases ensaiadas, prefiro não ouvir nada, em momentos assim o silêncio diz tanto. Não! Nada de pranto, prefiro mil vezes a voz do vento, ora manso, como o remanso de um rio, sim prefiro o vazio onde só caiba o silêncio que não deve ser preenchido com choros, agouros ou tristes presságios prefiro adágios verdades irônicas, que feridas crônicas que chagas sangrentas eu te peço querida. Desejo que seja contigo, como foi comigo tantas vezes na vida. Prefiro mil vezes o látego que me leva ao fragor da alma partida; mil vezes prefiro a dor sem nenhum lenimento que fingir um momento que te tenho amor. De mim, nenhum fingimento, ou falso arrependimento, por me faltar coragem, e deixar prosseguir um engano, que de loucura chamo, simplesmente pelo temor de negar, ou de te ver chorar  por ser mais fácil falar simplesmente: Eu te amo. Ou, porque não foi a primeira coisa que aprendi noutra língua...

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