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terça-feira, 6 de junho de 2017





A Luz do Fim do Túnel.
J. Nori


Quiçá a porta do relógio do tempo, seja a luz do fim do túnel, para salvar a cultura, que arde no lodaçal da ignorância, e a dança das labaredas reescrevam com capricho tudo que se jogou ao lixo em nome da intolerância. Que a luz traga de volta liberdade e discernimento, para se buscar no conhecimento o melhor modo de viver, não atrasando o relógio deixando o tempo correr, apagar o livro em chamas e não só existir, viver. O virtuose da tela devia pensar poesia, ao pintar com primazia um pensamento que fica, e no saber edifica os alicerces da vida. Posso até ser censurado pelo modo de pensar mas com certeza, antes de admirar a beleza o livro iria apagar; mesmo que sua chama fosse a luz do fim do túnel falado, como sou, sei que o leria apagado e imaginaria o que a chama levou. Que belo quadro, que mensagem elucidativa, se já se foi o pintor, a guardemos com amor e de exemplo ela sirva.

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