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sábado, 20 de dezembro de 2008


A ESTRADA DA VIDA
J. Norinaldo.


Cambaleante vou seguindo meu caminho.
Resfolegando, desviando os obstáculos.
A ânsia de chegar me faz gigante
Usando a fé como se fosse tentáculos.
Chegar aonde e como não sei ainda
Só sei que um dia finda essa minha vida errante.

O caminho vai ficando mais estreito.
E no meu peito o cansaço faz estragos.
As lembranças vão ficando para trás.
Como réstias dos meus passos antes largos.
Em cada curva a esperança do final,
A solidão cada vez aumenta mais.

As margens da estrada a imensidão.
Como a mostrar que essa terra não tem dono.
Por mais apego que o homem tenha a ela,
Indiferente de como viveu sobre ela,
Se foi mendigo ou ocupou algum trono
Sob ela dormirá o seu derradeiro sono.

As pegadas que deixamos no caminho,
O vento se encarrega de apagar.
E o que em vida nos causava tanto orgulho.
De orgulho nada tem qunado se encerra.
O poderoso, o fraco o brilhante até o rei.
Nada mais somos do que pó da mesma terra.

Dizem que a vida é um aprendizado.
Mas o depois ninguém diz o que há de vir.
Aprender pra colocar em prática onde.
Depois do curso feito vem a morte.
E esta não depende de inteligência ou sorte.
Então me digam o que estou fazendo aqui.




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