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terça-feira, 16 de dezembro de 2008


O Látego
J. Norinaldo.


O látego que açoita minha alma
Trançado com a pele da maldade.
Na mão do carrasco do desprezo
Minha concha de pedra não protege,
Meus gritos que imploram piedade.
A dor que do coração emerge.

Lancina as noites meu clamor.
Ouço somente o eco dos meus gritos.
Que se choca em montanhas de tristeza,
Ou muralhas construídas por aflitos.
Gritos mesclados de dor e de lamúrias
De amores destruídos por conflitos.

O tempo continua navegando.
A mão do carrasco não se cansa.
Meus gritos cortam a noite se cessar.
Enquanto minha alma não descansa.
Criando os meus próprios pesadelos,
Meu cupido é um dragão usando lança.

Sem nenhum tempo para uma reflexão.
Minha oração são meus gritos são meus ais.
Não tenho paz, somente à dor e a penitencia.
Minha insensatez que vive a gritar a esmo.
Na verdade o que diz minha consciência.
É que eu sou o carrasco de mim mesmo.








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