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terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Poema sem Nome
J. Norinaldo.

Recebi um poema sem nome que alguém me enviou,
De mau humor não li guardei dentro de um livro,
Queria mesmo a resposta a minha carta,
Que te enviei declarando todo meu amor,
E o carteiro não batia a minha porta...
Será que da minha insistência estavas farta?

Nunca, nunca mais me chegou a tal resposta,
Virastes as costas para quem tanto te amou,
Varei a vida carregando este sofrimento,
De amar tanto a quem só me renegou.
Se fostes feliz não tenho conhecimento,
Falo por mim, fui infeliz sem teu amor.

Uma eternidade se passou em minha vida,
Numa noite cheia de estrelas e bela lua,
Peguei um velho livro para lê em minha cama,
Quando me cai no peito como uma alma que sofre,
O velho poema era teu e dizia o quanto me amavas,
E o teu nome estava na última estrofe.


Meu Deus! Me perdoa a estupidez,
O que me fez agir de maneira insana,
Agora é muito tarde para pedir perdão,
Ela se foi hoje é somente uma lembrança,
Escrevi este poema apenas na esperança...
De ajudar alguém que não escuta o coração.



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