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domingo, 17 de janeiro de 2010


Meu Apelo.
J. Norinaldo.

Sinto-me cônscio do ser nada,
De nada valer o meu apelo,
Diante dos gritos de pavor,
De um irmão onde o mundo desabou,
Este mundo que cantei como modelo.

Não me sinto bem falando em flores,
Do perfume que emanam sobre a vida,
Do arco íris que confunde suas cores,
Com os horrores dos mísseis numa guerra,
Do descaso do homem pela a terra.

Ouço os gritos que atravessam o oceano,
Que adiantam tantas flores em meu jardim?
Minhas lágrimas não servem de linimento,
Para aliviar quem tem tanto sofrimento,
Pois sei que um dia alguém vai chorar por mim.

O planeta não suporta mais tanto desprezo,
Muito peso apenas em busca de lucro,
Na total cegueira a humanidade não vê,
Que seguindo este caminho vamos ter...
Uma cova única para um coletivo sepulcro.


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