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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


O Meu Grito.
J. Norinaldo.
500 Poesias.

O meu grito ainda ecoa pelos prados,
Como os brados de guerra lá em Tróia,
Onde lutei pelo amor de outro alguém,
Sem saber bem pelo amor de quem lutava,
Na esperança de um dia encontrar na vida,
Quem lutasse pelo meu amor também.

Sem saber se por Paris ou Menelau,
Minha espada bramia com furor,
Só sabia que alguém amava alguém,
E por ela o seu reino arriscou,
Recebi como premio no final...
Um cavalo de tróia que a vida me ofertou.

Talvez buscasse no desfecho da batalha,
O golpe fatal do braço forte o aço frio,
Que aniquilasse a solidão de ser vazio,
Que invejava Áquiles por sua bravura.
A quem a vida dera o poder da aventura...
Hoje o meu grito é tão lento quanto um rio.

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