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segunda-feira, 16 de maio de 2011



O Bobo da Corte.
J. Norinaldo.

O bobo da corte do reino de ontem,
Aprendeu alguns truques e hoje o rei,
E a voz de tirano pelos vales ecoa,
Falsifica o vinho multiplica o seu pão;
O Seu Santo nome aos gritos em vão,
O que importa é o trono, o manto a coroa.

Os incautos súditos por ignorância,
Não vêem a ganância a que o ouro conduz,
Que a voz que engana do coração não sai;
E fazem o contrário do que ensinou Jesus,
O único caminho pra se chegar a luz...
A Cesar, o que é de Cesar, ao Pai o que é do Pai.

E o Templo se enche de cordeiro inocente,
Um mercado latente onde a palavra é vendida,
E sob medida para cada tipo de dor;
Deus está no comando é quem grita mais alto,
E o bobo da corte já não tem mais senhor,
E as ovelhas imploram a bênção do Pastor.

Sob o manto do medo o lobo se esconde,
E ataca a ovelha que não pode fugir,
A mão estendida exige não pede,
A sede do templo tem que se construir;
Enquanto as ovelhas se saciam no pasto...
Dos restos do fausto do ex bobo da corte.

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