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segunda-feira, 7 de novembro de 2011


A Fita da Vida.
J. Norinaldo.


Ah! Se a vida voltasse a fita, numa bondade infinita repetisse aquele dia, aquela praia, aquela tarde serena, numa ilha tão pequena de vegetação exótica, enquanto a brisa erótica levantava tua saia. Enquanto a lua se escondia alcoviteira, as ondas bordadas em prata desenhavam nossa cama na areia. Ao longe o mar se chocava ao rochedo, parecendo imprimir nosso segredo que a rocha guardaria. E aquela estrela que batizei com teu nome, sempre a vejo quando some em cada clarear do dia. Sabes, passo as noites a beira mar, numa esperança tão bonita, que a vida volte a fita e que toda aquela ternura, possa curar a loucura que não me deixa dormir. Tenho medo de dormir e de sonhar, e se isto acontecer, então prefiro morrer e nunca mais acordar.

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