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quarta-feira, 7 de março de 2012




Estrada.
J. Norinaldo.


Divagando, devagar eu vou seguindo, passo a passo na estrada que não fiz, portanto não conheço cada curva, só sei que todo caminho leva a Roma; e minha sombra seguirá aonde eu for. Cada torre avistada mesmo longe, é o retrato de alguém que não caminha, e se a estrada leva ao portão do castelo, haverá sobras no aceiro da estrada, e além do castelo, não há nada. Devagar quase parando a divagar, construirei meu caminho pós-castelo, se o retrato de alguém que não caminha, resolver seguir minha estradinha, sem saber  o que há em cada curva, mas que também irá a Roma sem mistério. E cada torre avistada mesmo perto, é o retrato do deserto que caminha noutra estrada onde também caminhei. O deserto é uma estrada sem aceiro, onde as torres tanto perto quanto longe, são miragens que enganam quem caminha, na estrada que não fiz, mas o que tem em cada curva agora sei.

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