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sexta-feira, 20 de abril de 2012




Insano.
J. Norinaldo.


Ah! Insanos são meus sonhos são meus medos, meus segredos que diminuem meus sonos, são meus donos que me usam e compartilham sem ao menos perguntar se quero ir. Ah! Insanos são meus gritos de prazer no meu gozo imaginário no amor mais mercenário que a vida tem para vender. Ah! Insanidade é acreditar numa amizade que não tem cheiro nem gosto, que até mudade rosto quando cansa o avatar. Ah! Insano mundo em que vivo onde a boca são meus dedos, que me revelam os segredos neste piano sem som. Ah! Como é bom ser insano, em madrugadas sem sono, sonhando o sonho que quero, as vezes louco sincero descrevo a felicidade num rio de sinceridade que tenta chegar ao mar, ah! Este louco oceano, como a imensidão do insano, da loucura do amar.
Ah! Insano é o meu verso, insano é o universo, insano devo ser eu, insano é o infinito, se você não é insano, não perca tempo pensando, no meu escrito que leu.

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