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sábado, 22 de setembro de 2012




Escrita do Tempo.
J. Norinaldo.


Não estou nem ai para o que está escrito, sei que é bonito servir de papel para o que rabisca o tempo com o seu cinzel. No mural da vida a mensagem escrita em estranhas ranhuras, cadernos usados no primário do tempo curtido pelo vento do tempo passado. Se foi decifrado o que está escrito ainda não tenho esse conhecimento, mas já comecei com certo desgosto a ler no próprio rosto meu ensinamento. Esta é a língua mais viva que ainda está ativa na humanidade, a louça um dia tão bela, o cinzel pincela parece maldade. E o espelho mostra o que a  muita gente causa revolta, a escrita certa mesmo em linha torta. Triste daquele que por aqui viveu, e que no final não consegue ler no seu próprio rosto o que o tempo escreveu.


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