O Último Grito.
J. Norinaldo.
Se a escrita do tempo danifica teu rosto e o espelho
decifra a maneira que quer, cabe a ti a correção dos sinais, os símbolos lidos
da frente para trás como a esperança da vida cavalgando a fé. Se o silencio dos
gritos gritados na guerra, fazem tremer a terra porem na te abalas, mas gritas em silencio enquanto te calas,
decifrando a escrita do tempo em teu rosto, espreitando o caminho que já foi
percorrido, na lembrança o fruto que não foi colhido, ou a sombra do monte que
o vento não leva; no temor a treva do desconhecido. Do olhar da Valquíria sobre
o guerreiro ferido e o sinete que afirma a escrita do tempo , no
pergaminho curtido e sofrido do rosto. O
desgosto da mente ao ler tal escrito que guarda o segredo do que está no
papiro, será revelado no último grito, envolto no silencio do último suspiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário