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domingo, 28 de outubro de 2012




Laço de Fita.
J. Norinaldo.


Sorriso inocente e um laço de fita, época tão bonita que o mundo esqueceu, para onde foi tanto romantismo, será que o cinismo um dia o comeu? Meninas brincavam com bonecas de pano, com tranças  de tiras que a mãe lhes fazia, a brincadeira  de transa é preferida, fazendo bonecas de carne e com vida. Para onde vai a nossa inocência, parece um brinquedo que o tempo levou, o eco de um grito que não faz sentido  como o valor invertido que deram ao amor. Ainda bem que fiquei no aceiro do tempo, não segui o vento aonde ele vai, uma dessas meninas com laço de fita, dentre elas para mim a mais bonita, cuja mão eu pedi um dia ao seu pai, vive hoje comigo num castelo encantado, construído com sonhos e de amor enfeitado. Por formalidade pedi sua mão, mas trouxe comigo... O seu coração.


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