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sábado, 6 de outubro de 2012




O Relógio do Tempo.
J. Norinaldo.



Quando o relógio do tempo der um tempo, e um banco sossegado num lugar qualquer, pra que eu possa olhar pra trás e ver meus rastros, desfolhando tranquilo um Bem me Quer. Saberia eu dizer quantos seriam? Quantos rastros eu deixei pelo caminho, é tão triste enxergar o fim da estrada, num banco sossegado... Mas sozinho.  Quem liga para os rastros no final, é por que passou pela vida caminhando a pé, no fim já não lembra quase nada: agora é Bem me quer ou Mal me quer? E esta flor deve ser bem colorida, foi colhida poucos momentos atrás, minha mente parece até um deserto, saber qual foi o momento certo, eu já não me lembro mais. E este banco, quem o fez ainda existe, e será triste como eu ora no fim, deixou seus rastros caminhando sempre a pé, será que ainda lembra de desfolhar um Bem me Quer? Bem me quer mal me quer. Mal me quer mal me quer!  Bem me quer,Opa!

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