O Relógio do Tempo.
J. Norinaldo.
Quando o relógio do tempo der um
tempo, e um banco sossegado num lugar qualquer, pra que eu possa olhar pra trás
e ver meus rastros, desfolhando tranquilo um Bem me Quer. Saberia eu dizer
quantos seriam? Quantos rastros eu deixei pelo caminho, é tão triste enxergar o
fim da estrada, num banco sossegado... Mas sozinho. Quem liga para os rastros no final, é por que
passou pela vida caminhando a pé, no fim já não lembra quase nada: agora é Bem
me quer ou Mal me quer? E esta flor deve ser bem colorida, foi colhida poucos
momentos atrás, minha mente parece até um deserto, saber qual foi o momento
certo, eu já não me lembro mais. E este banco, quem o fez ainda existe, e será
triste como eu ora no fim, deixou seus rastros caminhando sempre a pé, será que
ainda lembra de desfolhar um Bem me Quer? Bem me quer mal me quer. Mal me quer
mal me quer! Bem me quer,Opa!
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