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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013




Vem Sentar a Minha Mesa.
J. Norinaldo.


Vem, senta aqui a minha mesa, vamos despir a vida numa poesia, depois envolvê-la em fantasia, para podermos chorar e rir ao mesmo tempo, assim como chuva e o sol assim como o tempo e o vento. Vamos esquece tudo que te afligir, vamos fingir que somos só felicidade, que esta cidade não sobreviveria sem nós, sem ouvir a nossa voz, sem sentir nosso calor. Vem, esquece tudo e enche a taça novamente, bebe este vinho sem imaginar que a uva também precisou da chuva para brotar e pra crescer. Esta noite quero brindar a loucura, a liberdade, desdenhar a falsidade sem seu véu, rejeitar a doçura do seu falso mel, prometendo sempre a felicidade, mas na verdade em uma taça de fel.
Vamos, correr na beira da praia, esqueces que estás de saia deixa que o vento de desnude, mostra-te inteira para a lua, afinal te vejo nua  em pensamento não te ilude; Vem aproveitar a maré calma, e de repente   na nudez da transparência da alma... Vem ser minha finalmente.

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