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domingo, 17 de março de 2013




Segredos da Noite.
J. Norinaldo.


Oh! Noite com teu manto de estrelas, silenciosa e cúmplice, prisão escura dos meus medos, que me apavora a visão das grades que detém os meus segredos sejam frágeis ou ilusão, criadas pelas sombras da razão. A razão quando louca vira noite, quando a luz é o escuro da razão e o segredo se torna as grades da prisão, onde reside a total felicidade, na prisão onde a loucura é a verdade e as grades são feitas de liberdade, fundidas com o ferro da razão.
Oh! Noite onde as estrelas brilham tanto, mas nem por isto teu manto revela tantos segredos, o! Noite, Tantas estrelas no manto, mas não tantas quantos são os  nossos medos. Quem de sã consciência alarda de que amais sentirá medo, que se revele o segredo de si que a noite guarda? Pode parecer incrível, mas somente na loucura este milagre é possível, a loucura não tem medo, pois sem temor não há segredo, eis ai a grande verdade que as asas da liberdade, não voam para o degredo.
Oh! Noite, ainda bem que teu manto tem estrelas de verdade, que não iluminam por maldade a escuridão dos medos, revelando tais segredos, que a ninguém traria a felicidade.

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