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domingo, 28 de abril de 2013





A Beleza Nua.
J. Norinaldo.



Empresta-me a tua imagem nua, para que a luz resplandecente da lua eu possa  descrevê-la em poesia, caso essa luz  não se ofusque perante esta bela imagem tua tentarei mostrar ao mundo como o teu  belo é profundo e profano pode ser a luz da lua. Loucura? Todo poeta é insano, é imoral ou profano quando descreve uma musa, usa toda sua inspiração para descrever a deusa que lhe deixa a alma impregnada de paixão. Pecado? Seria o poeta guardar para si o dom que tem de transmitir esta beleza em detalhes, com curva montes e vales aguçando as paixões e as loucuras nos embates de amantes, no antes, no durante e no após, que em alcovas delirantes arfam poemas sem voz.
Empresta-me essa nudez deslumbrante, que quero admira-la a luz da lua, não para mostrar que és mais brilhante e nem para compará-la a tua, quero apenas do mundo matar um desejo, descrever em verso  aquilo que vejo... Somente a  beleza nua.

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