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domingo, 23 de junho de 2013



Eu nada tenho de meu.
J. Norinaldo.



Meu poema não tem cor, não tem cheiro e nem bandeira, tampouco divisa ou fronteira, galões ou anéis de grau, meu poema é natural é bem assim do meu jeito de viver sem preconceito mesmo entre o bem e o mal. Meu poema prima pela simplicidade, pois sei que a felicidade pode estar onde eu quiser, pois é só acreditar e não  querer lhe cercar como uma propriedade. Meu poema fala às vezes também de tristeza, pois não é só de beleza que se constitui a vida, de flores e primavera existem outras estações, existem os sim e os senões, frio, andorinhas verões e as folhas mortas no outono, existem rosas e espinhos, pedras, estradas caminhos e tempo para o derradeiro sono; meu poema não é meu, se você gostar é seu, então nada nesta vida aqui tem dono.

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