A Poesia.
J. Norinaldo.
O poeta que em vez da pena usa o
pincel, ou o cinzel e assim vai parindo obras, e com as sobras de tinta da
aquarela uma linda tela que retrata o caos mais lúdico. Sem os excessos da
pedra surgiu David, que se parlou com Michelangelo eu não sei e da aquarela de
um mestre eu copiei, as Ninfas do Mar, que me transportam ao mar de rosas que
sonhei. Sem a pena o pincele o cinzel o céu não seria tão bonito, as telas
desenhadas pelas nuvens, nem os versos que descrevem o infinito, a terra não
terias obras primas, modeladas nas montanhas de granito. O poeta que troca a
tinta por palavra, que as vezes lavra o campo para a mesma uva, como aquele que
em vez de palavra usa a pedra, as vezes esculpida até pela própria chuva. Ah! Como
é bela a poesia, como eu queria ser poeta de verdade, para escrever, esculpir
ou pincelar juntar tudo numa tela chamada Felicidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário