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sábado, 9 de novembro de 2013




Amar no Mar
J. Norinaldo.



Vestida de espuma das ondas do mar para ser amada, ou vestida de nada para amar no mar, amar é o que importa, e na hora certa o mar não tem porta fechada ou aberta, nada é mais livre que amar no mar. As ondas revoltas deliram e embalam amantes que calam de tanto desejo, a areia geme com o peso do amor, sentido o furor do mais louco beijo; e a lua se esconde não por sentir medo e maré se afasta de leve se arrasta enquanto os corpos se chocam como a onda e o rochedo, a brisa suave parece cantar os acordes de um hino ao amor triunfal, até que o silencio de repente anuncia o grito estridente do amor no final. O corpo perfeito banhado em suor e o cheiro de amor carne e maresia, e a lua aparece e praia parece uma poesia, de repente o sol pede licença a lua, dizendo a deusa nua que é chegado o dia a noite se vai levando o luar com seus raios brilhantes enquanto os amantes novamente se vestem com a espuma do mar, e as ondas cúmplices alisam novamente a areia da praia, como o rastro da saia de uma linda sereia.

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