O Barco e o Balanço do Mar.
J. Norinaldo.
Este balanço, este barco e este
mar, não me perguntem aonde vai dá, pois eu não sei, agora o que posso te dizer
com uma certeza é que de toda essa beleza eu desfruto e desfrutei, me embalando
no balanço com o vento, navegando no barco e no pensamento por este mar sentindo
o prazer do vento a embalar, o barco, o balanço e o mar, em fim que vive a
embalar a vida. Quem fez este balaço eu te digo, foi um amigo que já não se
embala mais, plantou a árvore fez o barco e navegou e se encantou com esse
espelho de cristal, viveu, amou, mas um dia foi embora, deixando a sombra no
mundo que é seu quintal. A madeira do balanço já foi vida, e balançava sempre
ao sabor do vento, já serviu de morada ao passarinho já amparou alguma alma
esbaforida; hoje se embala também ao sabor do vento, escutando calada algum
pensamento, de alguém que ao mar, vem algum pecado confessar. Ah! Se este
banco, este barco este mar, gravassem tudo o que viram e ouviram por aqui, e te
mostrasse, com certeza... Você iria chorar de tanto ri.
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