O Fim.
J. Norinaldo.
Não! Recuso-me a aceitar, prefiro
mil vezes acreditar na verdade das alucinações, e que a vida tem razões e o
direito dos sonhos editar; parece que foi ontem aqueça vez, em que a tua visão
me fez, descobrir o que é a avidez e a loucura de desperto sonhar; ao ver-te
numa saída de praia, a perfeição sob aquela curta saia que deslumbrou o meu
olhar. O que o tempo fez contigo, olha nem pergunto o que ele fez comigo, e
seria o mesmo que hoje a testemunhar, que como um homem das cavernas, agradeci
ao tempo por dar tempo de poder fechar os olhos, enquanto a minha frente
cruzavas tuas pernas. Não! Mil vezes prefiro as recordações editar, que na
verdade enfeitada de senões acreditar, esquecer o caminho do passado do que ver
um mundo mal desenhado, pela lágrima que turva o meu olhar. E a maldade da vida
com a gente, ao promover num sonho tão recente, um encontro nosso naquele
antigamente; revolvendo todo o meu imaginário, como uma mãe benevolente, mostra
ao filho... Por que, morrer é necessário.
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