O Trem para antigamente.
J. Norinaldo.
O trem que não roda mais, é
sucata infelizmente, no trilho hoje eu ando a pé, podia assim de repente, me
levar de marcha ré a estação de antigamente. Apagando na passagem toda antiga
paisagem que existe em minha mente, para eu não sentir saudade, da falta de
felicidade que tive futuramente. Ah! Como é bom desabafar a verdade nua e crua,
se estes trilhos vão a lua, por que eu não posso ir, mesmo sabendo que voltarei
novamente, pelo menos ter a chance para tentar de repente, conseguir uma
maneira de ficar lá no meu antigamente. Ah! Malvada essa minha mente, com seu
baú bem guardado, como um velho retrato pelo tempo amarelado na parede do meu
eu, o que eu acho mais graça, é que nem o cheiro da fumaça do trem ela
esqueceu. Será que é pedir muito, pois o que quero é somente, uma passagem de
ida no trem para antigamente.
O trem hoje é sucata, mas ainda
tenho fé, que volto para antigamente, e não irei eu somente, que irá gente de
pé...
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