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domingo, 9 de março de 2014



O Trem para antigamente.
J. Norinaldo.


O trem que não roda mais, é sucata infelizmente, no trilho hoje eu ando a pé, podia assim de repente, me levar de marcha ré a estação de antigamente. Apagando na passagem toda antiga paisagem que existe em minha mente, para eu não sentir saudade, da falta de felicidade que tive futuramente. Ah! Como é bom desabafar a verdade nua e crua, se estes trilhos vão a lua, por que eu não posso ir, mesmo sabendo que voltarei novamente, pelo menos ter a chance para tentar de repente, conseguir uma maneira de ficar lá no meu antigamente. Ah! Malvada essa minha mente, com seu baú bem guardado, como um velho retrato pelo tempo amarelado na parede do meu eu, o que eu acho mais graça, é que nem o cheiro da fumaça do trem ela esqueceu. Será que é pedir muito, pois o que quero é somente, uma passagem de ida no trem para antigamente.

O trem hoje é sucata, mas ainda tenho fé, que volto para antigamente, e não irei eu somente, que irá gente de pé...

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