Translate

quinta-feira, 7 de agosto de 2014


Apenas Uma Mulher.
J. Norinaldo.

Caminhar a noite   sozinha pela beira da paria levantar a onda da areia como para fazer uma saia e olhar para a lua como se fosse o reflexo de  um farol, sentindo nos pés o frescor das marés enquanto se veste com a onda do mar, é mais que sonhar é divo e sereno e o ser se torna pequeno para guardar tanto amor. O mar é tão grande, poderoso e as vezes cruel, azul como o céu mas nem sempre é tão belo, as vezes é como um castelo onde habita um tirano, que mata por nada por puro prazer, tanto o mar como vida são cheios de revés, tem momentos de fúria como o mar furioso com ondas gigantes e de repente tão calmo e meigo  a beija os teus pés. Melhor que sozinho com alguém que se ama, dividir a beleza da noite e da lua, quando a maré se for e te deixar nua, amar com loucura antes que a noite acabe de repente, fazer o que somente o amor sabe fazer doravante que a loucura de amantes se na noite e na praia não seja impudor. Neste vestido branco transparente e liquido está escondido o que o amor quer, beleza e ternura, carinho e doçura, apenas uma mulher.

Sem comentários: