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domingo, 3 de agosto de 2014



O Destino.
J.Nonrinaldo.



Assim eu também pensei que seria esperar a vida, mas a vida tirou o banco eu tive que seguir, seguir sem saber aonde chegaria, mas , mais tarde me disseram que o destino era um só e o meu eu que faria, por diferente que fosse o final não mudaria. Caminhei pelos caminhos que encontrei construídos, aprendi e ensinei não sei se fui entendido, plantei colhi, cai e me levantei, pois me ensinaram bem cedo e isto eu não esqueço jamais, que dia cairia e ai não me levantaria nunca mais. Ainda lembro esta cena, e os contornos do banco, cheguei a sentar em outros macios acolchoados, andar acima das nuvens como um  verdadeiro ser alado, fui bajulada por muitos, ajudei fui ajudada, já levantei muita gente caída pela estrada, aprendi fazer o mas já fiz o mal, também construi caminho sem conhecer seu final; hoje com meus passos lentos e a alma  já cansada, sinto saudades do banco onde você me viu sentada, do meu vestidinho sujo do meu olhar inocente, sentada numa varanda querendo não sei o que, talvez saiba sim, meu velho banco novamente. Voltar é tão impossível, meu banco não sei existe, não existe um banco só, porém existe o destino, aquele que é para todos um dia retornar ao pó.

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