Translate

quarta-feira, 6 de agosto de 2014


Que céu?
J. Norinaldo.

Tombam por terras as castanheiras, sangram na mata os seringais, por que o homem quer sempre mais, para depois olhar para trás e ver um mundo diferente, ser dele o orgulho da mudança da aridez, até parece um vingança porque o mundo não foi ele quem fez. Destruir é fácil muito fácil, se fala em matar um leão por dia, só queria ver quem o criou exigir que o mesmo fizesse um rato como seria? Não construir um rato, ou um inseto por dia, mas durante uma vida; nossas matas estão desaparecendo assim como desaparece nossa vida. A droga que antes era coisa fina, não para qualquer ter cocaína, ópio ou heroína, hoje se vê em cada esquina, uma criança que não está na escola, se não tem cocaína ópio tem cola e assim a humanidade caminhando. Quem parece ter tudo não tem nada, por que tudo é nada sem amor, Deus é vendido num mercado, ou simplesmente é trocado por uma droga qualquer; e quem vai chegando afim da linha, sabendo que não tem como voltar, tenta, mas mão não consegue comprar, um lugar ao lado do criador. Tombam as Castanheiras e os Jatobás e no lugar delas nasce mais, aquilo que parte da humanidade quer; acabando com a vida sem ter dó, buscando a felicidade em pó, se entregando ao desmazelo, confundindo sonho com pesadelo, tornando o mundo cada vez mais triste e sem amor, tentando provar que Deus não existe e o céu coisa de conservador.

Sem comentários: