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domingo, 7 de setembro de 2014



 A Noite Vestida de Estrelas.
J. norinaldo



Quando o sol se põe tão belo, e a noite se veste de estrelas, a Deus novamente eu a apego, ao perguntar por que um cego, nasceu assim  incapaz de vê-las? Quando a onda do mar cobre a areia, como um vestido branco da sereia, novamente me pergunto: por que o mundo todo junto, não comunga também  a mesma ceia. Quando uma flor se abre e sem ao mundo seu perfume negar, tanto pode ser a flor de lótus, como a flor do maracujá; lá vou eu novamente perguntar, porque tanta diferença entre um pobre e um rico haverá, se no fim os caminhos podem ser bem diferentes, um atapetado outro de espinho, mas levará a um só caminho e isto nada mudará. Quando  o sol se põe tão belo, no horizonte sobre o mar, saber que ali não finda nada, dali outro horizonte haverá, não é pela altura das torres do castelo que se conhece a bondade do seu senhor, e nem pelo perfume exalado, que se conhece a beleza da flor. Não é o preço do cinzel que dita o talento do escultor, a moldura não valoriza a tela, muitas vezes um casebre sem janela,  isto sim pode torna-la mais bela.

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