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domingo, 30 de novembro de 2014



Enquanto a chuva Caía.
J Norinaldo.



Enquanto chovia e alguém lia poesia, eu corria, e corria, não em busca de amparo ou abrigo, mas para sentir no peito nu o tamborilar do pingo amigo da chuva fria que me faz voltar novamente a ser criança e fazer daquilo a felicidade em cada pingo que caia. Enquanto alguém amparado da chuva lia poesia que falava céu de mel e uva, eu simplesmente corria, como se nessa corrida, estivesse indo ao cominho inverso da vida e tudo me voltando a lembrança, e de repente quando a chuva cessa, o pensamento chega mais depressa, mostrando que tudo não passa de um sonho. E os últimos pingos que caem, levam junto  as lagrimas que saem por falta de esperança, de voltar novamente a ser uma criança alegre e contente, olhar para céu e pedir para chover novamente chorando  e sorrindo não interrompendo meu sonho tão lindo, de poder novamente conseguir ser feliz, mesmo por momentos fui a criança que quis e queria, enquanto alguém abrigado Le poesia. Nada é para sempre, para  chuva ou ser criança, para sempre é tempo demais e temos que crescer, imortal talvez só a poesia, pois a até a esperança, mesmo por último... morrerá um dia.

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