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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015



O Tempo, Este Vilão sem Pudor.
J. Norinaldo


Oh! Minha querida o que o tempo fez com a gente, o tempo é um elemento que não respeita patente, coroa trono ou brasão, é como se varresse o chão para um baile de despedida, e para o chão manda a vida, preparando um novo mundo a uma nova geração. Ah! Que saudade do tempo em que éramos meninos e sonhávamos em crescer, sem sequer saber para que acreditando no tempo este vilão sem pudor, com sua espada assassina, que por onde passa termina a ideia de voltar e do mesmo modo encontrar do jeito que se deixou. Oh! Minha querida, falo de ti e da vida o que foi feito da gente, o tempo é uma serpente que pela vida rasteja, na há muro que proteja das suas garras afiadas, do seu látego do seu ferrão, vai sempre varrer o chão para nova despedida e como folha de verão alguém vai deixando a vida para nova geração. A vida é uma roda que é girada pelo vento e o ponteiro do tempo que vai marcando a cadencia e não existe ciência, alquimia ou previsão; para uma nova existência onde um dia o tempo, com o auxílio do vento pare de varrer o chão. Oh! Minha querida, enquanto no mundo houver vida sempre haverá despedida, com bailes e varreção e a vassoura do tempo, com o auxílio do vento colocando tudo sob o chão; a valsa da despedida do baile que varre a vida cerra as cortinas e fecha as portas para o derradeiro sono, como um final de estação, As folhas mortas do outono sem haver outro verão.

2 comentários:

Guida Linhares disse...

Ainda que o tempo se escoe entre os dedos da vida, viver é bom demais..

Guida Linhares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.