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sexta-feira, 3 de abril de 2015







As Grades do mundo.
J. Norinaldo.



Quando as grades do mundo forem extintas, e as tintas usadas nas sentenças, quando as crenças não passarem de crendice, os bastões de comando incinerados, brasões e tronos destruídos, o mundo escapará da mesmice; a mentira passará ter valor para ser comprada e enterrada numa vala profunda sem retorno, espinhos plantados ao seu entorno, num pedaço da terra esquecido. Cada bandido engravata, terá um nó de cânhamo no pescoço, mas não será como ornamento, dependendo do seu procedimento, alguém poderá aperta-lo sem esforço. Quando as correntes ou cadeias, servirem para rebocar o bem, quando o lume das candeias servirem para iluminar as teias de maldades que o mundo ainda tem; não haverá necessidades de juízes, se não existem grades para prender ninguém. Cada um será o juiz de si mesmo e não a esmo distribuirá sentenças, eu jamais pagarei por minhas crenças e estarei sempre rebocando o bem, com as correntes que o mundo ainda tem, marinhas, de vento e de orações; as crendices serão somente ficções, restarão as nossas crenças, não de um passado de sentenças, grades, correntes e grilhões. Quando chegará um mundo assim, ou será que somente em fantasia, que a perfeição é Utopia; como nosso mundo não ter jeito, se Quem o fez é tão Perfeito como a mais bela poesia? Quando o sol nascer para todos e a sombra não somente para quem merece, todos perante a lei sejam um só não seja decidido por quem a exerce; acredito que depois da volta ao pó. Hoje o que penso que uma das grandes verdades, é que a mais cruel grande é que se chama liberdade. Deram-me liberdade de falar e de escrever; lembrando-me sempre que tenho o dever, de respeitar todas as crenças, a espada o martelo e a balança que prega a igualdade, mas se olho quem está atrás da grade, descobrirei a grande diferença.
www.almaxpoesia.blogspot.com.br visite prestigie.

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