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sexta-feira, 29 de maio de 2015




Ah! Como é Bom Navegar.
J. Norinaldo.

 Minha singela homenagem a algo que um dia para mim foi grande belo e hoje  já não é mais. ADEUS AMIGO NAEL MINAS GERAIS.

Ah! Como é bom ser navegante, a noite em alto mar, no vai e vem das ondas ver o céu pirilampado de belas estrelas brilhantes, como Odaliscas dançantes num salão azul distante para o seu rico senhor. E a lua prateada como um Rajá contente, faz com que o navegante esqueça a saudade do continente.  Ah! Como foi bom ser navegante, mesmo enfrentando a procela, ter visto a mais bela tela pintado pelo Criador, que  me outorgou esta sensibilidade para, hoje ver num simples  grão de areia uma bela pérola rara. Ah! Como é gostoso contar o que vi em alto mar nas noites de calmaria, pensando em velhos amores vendo peixes voadores como estrelas a nos seguir. Ah! Como é belo o azul marinho onde o mar é mais profundo, como é bela a imensidão quando  o mar está sereno e me faz ver quão pequeno que nem sequer me comparo aquele grão de areia que pode produzir algo tão belo e raro. Ah! Como foi bom navegar, e hoje ao caminha solitário a beira mar sentir nos pés a delícia que simples carícia de uma onda mansa a me afagar. Ah! Como é bom relembrar, mesmo os momentos de medo quando o mar furioso se atira contra o rochedo como o troar do canhão, daqui a pouco é maré cheia, e eu insignificante como um simples grão de areia diante do universo, que tento por fantasia encaixar o mar que conheço numa simples poesia. Mas como tudo na vida para sempre não existe, hoje me sinto mais triste por já não mais navegar; e ver o barco que a gente ama, abandonado na lama, sem areia e nem ondas que possam lhe balançar. balançar

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