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domingo, 7 de junho de 2015




Volta e vai viver a vida. Esta vale a pena ser Vivida.
J. Norinaldo

Caminhando em direção ao sol, sentindo o frescor do mar enquanto ocorre o ocaso e o oceano é raso vejo o mundo como um sonho e me interponho entre o sol e a lua, a noite inteiramente nua sentindo no corpo a brisa, sem pudor e  sem censura numa cena que precisa ser vista e ser  guardada. Tantas com medo de olhar para trás e ver o mundo não sonhado, continuam caminhando, Virginia Woolf  seguiu este belo sol como seu próprio farol abdicando da vida. Numa cena tão intensa, o que será que pensa quando se está transtornado. Passo a passo sozinho e caldo seguir sem olhar para trás, sabendo que não volta mais o que pensará? No outro dia, outro sol nascerá e se porá, e este alguém, já não verá mais o ocaso, já é como velho vaso quem alguém o enterrou. Como entender a humanidade, como posso  amar alguém se me odeio a este ponto, de num cenário tão belo assim  ir caminhando para a morte demonstrando ódio por mim, o pior sentimento que alguém tem, porque por amor a alguém isto jamais ocorrerá. O sol  seguirá no seu ocaso, como uma rosa no mais belo vaso para quem continuar viver quiser. A vida é bela e o sol mais belo ainda, vai  o sol e vem a lua linda o que que a humanidade mais quer quer?

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