Translate

domingo, 5 de julho de 2015



A Dor tem nome e sobrenome.
J. Norinaldo.


Olhei bem dentro dos teus  olhos e vi a felicidade e a certeza, bem como Narciso viu no lago a sua grande beleza; jamais imaginaria que a falsidade maquia até um belo  olhar, como a lua sobre o mar numa noite de calmaria. Oh! Quanto me dói pensar o quanto fui infeliz em de ti me aproximar, não por me apaixonar porque não me apaixonei, mas em ti depositei toda a minha amizade e carinho, sem perceber que caminhava sozinho por uma estrada escura cheia de pedras e espinho. Não sofro por ser palhaço, para isto a sorte convida, e dá por picadeiro a vida, dá os molambos e a tinta, às vezes ela mesma pinta a quem não sabe pintar. Sabe qual minha maior ira, é que odeio a mentira e quem mente somente pra magoar. Alguma coisa eu entendo, mas nessa vida ainda aprendo que quem está na arquibancada, mesmo sem posses e dinheiro ou maldade, um dia pode está no picadeiro sem a chance de sair, e triste, mesmo triste ter que fazer sorri parte da humanidade. O meu lamento maior o que mais me dói no peito, fui eu que me aproximei o que deu em mim eu não sei, não consigo explicação, porque o meu coração me conhecendo tão bem, deixou eu me aproximar de alguém, que iria me  magoar simplesmente  sem razão.
Agora vou dizer teu nome, o teu nome é Solidão, sobrenome... Depressão.


Sem comentários: