A Dor tem nome e sobrenome.
J. Norinaldo.
Olhei bem dentro dos teus olhos e vi a felicidade e a certeza, bem como
Narciso viu no lago a sua grande beleza; jamais imaginaria que a falsidade
maquia até um belo olhar, como a lua
sobre o mar numa noite de calmaria. Oh! Quanto me dói pensar o quanto fui
infeliz em de ti me aproximar, não por me apaixonar porque não me apaixonei,
mas em ti depositei toda a minha amizade e carinho, sem perceber que caminhava
sozinho por uma estrada escura cheia de pedras e espinho. Não sofro por ser
palhaço, para isto a sorte convida, e dá por picadeiro a vida, dá os molambos e
a tinta, às vezes ela mesma pinta a quem não sabe pintar. Sabe qual minha maior
ira, é que odeio a mentira e quem mente somente pra magoar. Alguma coisa eu
entendo, mas nessa vida ainda aprendo que quem está na arquibancada, mesmo sem
posses e dinheiro ou maldade, um dia pode está no picadeiro sem a chance de
sair, e triste, mesmo triste ter que fazer sorri parte da humanidade. O meu
lamento maior o que mais me dói no peito, fui eu que me aproximei o que deu em
mim eu não sei, não consigo explicação, porque o meu coração me conhecendo tão
bem, deixou eu me aproximar de alguém, que iria me magoar simplesmente sem razão.
Agora vou dizer teu nome, o teu nome é Solidão, sobrenome...
Depressão.
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