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sábado, 8 de agosto de 2015




Ao Poeta flor e Perfume, ama qualquer Poesia  comparação ou Ciúme.
J. Norinaldo.



O Poeta é o herói que junta tritura e  moi  uma grande carga de mágoa, para transformar em água e depois regar seu jardim, e assim mesmo como falo com  terra adubo e talo e na ponta surge uma flor, como um casulo de amor que ao mundo doa o perfume sem vaidade ou ciúme, mesmo que os seus espinhos venham representar a dor. O Poeta é o herói que enfrenta em suas labutas a mais inglória das lutas absurdas sem razões; que são as comparações como se as poesias fossem mísseis gerados em frios paióis, guerra de heróis contra heróis, como se existissem Sóis para se Por para cada um. E aquele que peleja sabe que no fim da peja depois das flores colhidas, só restarão às feridas que tem que curar sozinho, causadas pelos espinhos que ele mesmo colheu; mas o sonho não morreu e a luta recomeça como o artesão que em cada peça reveste com seu amor, um novo jardim em flor floresce em forma de verso com a certeza de quem nem todo universo irá sentir seu perfume, pois quem também faz a sua plantação muitas vezes planta  ciúme e  germina a comparação. Feliz daquele poeta que com sinceridade elogia a beleza de quem cria um jardim que floresceu, e sabe cuidar do seu com esperança e amor, consciente que se o seu não vingou  só nasceu talo e espinho, foi por olhar mais para o jardim do vizinho em fim esquecendo o seu. Mas dirão como um Poeta pode ter um sentimento tão insano esse tal de ciúme, não são todos só alguns,  todo poeta é humano esquecimentos são comuns de que as rosas aceitam adubo feito de estrume.

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