A Besta do Capitalismo.
J. Norinaldo
Enquanto as mandíbulas do gigante
mastigam suas carcaças, aproveitem enquanto podem para aplaudir quem causou
suas desgraças, ou deixou o mundo livre de vermes sem serventia, cuja subserviência
envergonha a humanidade; sem a possibilidade de nenhuma melhoria. Enquanto este
gigante destrói matas e mata Rios, os sorrisos e aplausos que ainda causam
calafrios em pequena porcentagem na atual conjuntura, que quiçá daqui para
frente, o mundo seja lama pura, a pura para quem merece aquela de água e terra
que o homem misturou, a outra do sangue
da guerra, da barbárie e do terror; e os aplausos continuam mesmo diante da
dor. A disputa por espaço, onde colocar minha Bandeira, antes símbolo tão amado,
atual pano desenhado para qualquer brincadeira; cada um pode ter a sua, e pode
até ter mulher nua e tudo se chama bandeira. O Deus antes respeitado hoje é
vendido e trocado nas esquinas ou nos templos e o livro dos bons exemplos serve
como chamariscos, não para pequenos petiscos, mas para grandes banquetes, onde
o ouro dar o tom e se não for ouro bom,
será separado como vaqueiro e ginete. O
que o gigante expelir, após a mastigação, e uma boa digestão não é sobra que se
chama nada mais é do que a lama, fétida e a podridão restos de parte de uma
humanidade que ainda sente saudade de quando era mastigado antes da fera
engoli-lo por esquecer o passado que ainda não foi degustado, está fadado a
repeti-lo.
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