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quarta-feira, 18 de novembro de 2015




A Besta do Capitalismo.
J. Norinaldo



Enquanto as mandíbulas do gigante mastigam suas carcaças, aproveitem enquanto podem para aplaudir quem causou suas desgraças, ou deixou o mundo livre de vermes sem serventia, cuja subserviência envergonha a humanidade; sem a possibilidade de nenhuma melhoria. Enquanto este gigante destrói matas e mata Rios, os sorrisos e aplausos que ainda causam calafrios em pequena porcentagem na atual conjuntura, que quiçá daqui para frente, o mundo seja lama pura, a pura para quem merece aquela de água e terra que o homem misturou, a outra  do sangue da guerra, da barbárie e do terror; e os aplausos continuam mesmo diante da dor. A disputa por espaço, onde colocar minha Bandeira, antes símbolo tão amado, atual pano desenhado para qualquer brincadeira; cada um pode ter a sua, e pode até ter mulher nua e tudo se chama bandeira. O Deus antes respeitado hoje é vendido e trocado nas esquinas ou nos templos e o livro dos bons exemplos serve como chamariscos, não para pequenos petiscos, mas para grandes banquetes, onde o  ouro dar o tom e se não for ouro bom, será separado  como vaqueiro e ginete. O que o gigante expelir, após a mastigação, e uma boa digestão não é sobra que se chama nada mais é do que a lama, fétida e a podridão restos de parte de uma humanidade que ainda sente saudade de quando era mastigado antes da fera engoli-lo por esquecer o passado que ainda não foi degustado, está fadado a repeti-lo.

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