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quarta-feira, 25 de novembro de 2015




Miragens.
J. Norinaldo




Poética paisagem que deslumbra um sonambulo multicor, que desperto é louco e sem sentido e dormindo caminha sonhador, é louco varrido e deslumbrante, brilhante como a chama do amor. Poética passagem por um sonho, que vislumbra a beleza da alquimia, das palavras do poeta, que no caminho sob a chuva, e faz do sonho a boa uva para destilar o doce vinho que combina com a sua poesia. Um poema pode nascer de um pincel, de um cinzel ou de um simples caminhar, no caminho cada curva é uma nuvem, que desenha outro caminho no céu. No deserto ao invés da curva incerta, existem as dunas que  confundem o cenário com as miragens, que são poéticas paisagens de um louco poeta solitário. Nem só de areia e solidão são os desertos, e na vida não há só belas paisagens, na multidão pode haver dunas que confundem o real simplesmente com miragens.

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