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sábado, 15 de outubro de 2016




Por Do Sol por sobre o Monte.
J. Norinaldo.




Bem na corcunda do monte, onde o sol se esconde à tarde, para dar lugar a lua com sua luz maviosa que  reflete maravilhosa a luz do sol que ainda arde. Feliz de mim que te vejo e consigo conter o desejo deste meu peito  covarde, a outros olhos suave, assim como a luz da lua, que esfriam o calor das rochas, como guerreiros sutis invadem o escuro com tochas, numa guerra sem alarde. Do outro lado do monte surge novamente o dia, na despedida da lua na mais bela poesia, que devolve o lugar ao sol e as cores do arrebol banham do mundo de fantasia. Por que feliz porque vejo porque tem quem não consegue e poucos irão lhe dizer, quão belo é este momento, para que guardem no pensamento, mesmo que não possam ver. A primavera é de todos, porém  nem todos podem ver sua beleza lhes restam apenas o perfume, como taças vazias manchadas com seus  licores; mas sempre terá alguém que lhes fale com detalhes sem ciúme da beleza de suas flores. Bem na corcunda do monte independente do lado em que esteja, tanto o sol quanto a lua, indiferentes a desejos, sempre vale a pena  a espera; mesmo sem ver tal beleza que o monte exibe em seu cume que o  sinta assim como o perfume sem ver as flores na primavera.

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